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Transportadores pedem mais facilidade no acesso a financiamento de ônibus novos

Refrota 17 foi anunciado pelo governo federal, mas empresas têm dificuldade para acessar crédito junto à Caixa

O Ministério das Cidades divulgou, nessa terça-feira (17), o início da operação do Refrota 17 (Programa de Renovação de Frota do Transporte Público Coletivo Urbano), que poderá financiar, com recursos do FGTS, a aquisição de ônibus novos para o transporte coletivo de passageiros nos municípios. Conforme a NTU (Associação Nacional de Transportes Urbanos), a disponibilização do recurso é importante para que o setor possa renovar a frota (cuja idade média é de 4 anos e 10 meses). No entanto, aguarda a solução para dificuldades que as empresas enfrentam para acessar o crédito.

“O Refrota é um programa bem-vindo para o setor. Chega num momento importante, porque a compra está paralisada e é preciso haver renovação”, avalia o presidente da NTU, Otávio Cunha. Segundo ele, a crise econômica, a defasagem tarifária e a queda no número de passageiros (que chegou a 9% em 2015) dificultou, nos últimos anos, a realização de investimentos pelas empresas. Isso acabou impactando também nos resultados da indústria automotiva, que amargou queda de 33,5% nas vendas de novas unidades em 2016 no mercado interno. Segundo ele, em condições econômicas normais, o setor tem capacidade para renovar 15 mil ônibus por ano em todo o país.

Contudo, destaca que há entraves que precisam ser superados para garantir que os operadores do serviço obtenham o financiamento junto à Caixa Econômica Federal, que administra o FGTS. “A dificuldade é do enquadramento das empresas nas exigências de crédito da Caixa, em razão da análise de risco”, explica Otávio. Reuniões já foram realizadas para debater o tema e, agora, o setor aguarda a definição de regras e condições de financiamento pelo banco, que sejam atrativas para as empresas. Em razão disso, por enquanto, não há prazo para que as operadoras possam apresentar as propostas para acesso aos recursos junto ao agente financeiro.

Segundo o Ministério das Cidades, para dar efetividade ao Refrota, a pasta intensificou a interlocução com a Caixa, a fim de assegurar que os recursos do FGTS estejam acessíveis. O encontro mais recente no qual o programa foi discutido ocorreu nessa terça-feira (17). A próxima reunião para avaliação e monitoramento do Refrota está marcada para o dia 16 de março.

Ao todo, o governo federal liberou R$ 3 bilhões do FGTS para o programa.

Fonte: Agência de Notícias CNT

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